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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Felicidade...

Um biotipo físico, um status social, a roupa da moda ou grana a todo custo.
Existem aqueles que possuem outra ideia dessa palavra que tem um significante que vai muito além dos olhos humano... a ideia de uma vida tranquila, a paz de espirito, um amor duradouro ou a felicidade daqueles que se ama!(e mais uma vez ela se repete, a felicidade)
De qualquer forma desde a antiguidade as pessoas planejam suas vidas com objetivo final de serem o semblante material de um adjetivo difícil de se explicar ... "feliz".
O problema é que atualmente a felicidade não apenas é sinônimo de um sonho ou uma meta almejada que impõe esforços para ser alcançada; aliás muito pelo contrario, passou a ser o medo maior da pessoa moderna... pois não ser feliz torna-se demostração do fracasso, da vida jogada fora, da historia que mudou de gênero e de uma hora pra outra de crônica caiu a drama cotidiano. 
Isso me incomoda, de tal forma que chego a ficar assustada em relação ao fanatismo de ser feliz sem que seja medida as consequências e nem refletido os efeitos... Não que ser feliz cause efeitos ruins, afinal nenhum de nós somos burros e sabemos que a felicidade é o bem maior que o estado de espirito pode ter(afinal está quase virando direito fundamental não é ... ;D)... 
Mas o ponto que insisto é:
Para que qualquer coisa seja inserida a nossas vidas é necessário que outra coisa seja suspendida, pois como diria Jô Soares em um relato sobre o pensamento de seu filho ao ter q escolher um dos livros da bancada da loja "escolher sempre é perder algo" e ser feliz é nada mais do que fazer escolhas na vida para que tudo se encaixe no devido lugar de acordo com nossas vontades. 
Quando essas escolhas são feitas através da obsessão, a realidade se transforma e em fração de segundos se distorce, fazendo com que o individuo fique cego diante da verdeira dimensão que uma vida pode tomar.
E é exatamente o que acontece com a maioria das pessoas... seus "contos de fadas dos quais se consomem de  felicidade' tomam frente das possibilidade e estar feliz requer esforço, requer perseguição, momentos sempre felizes para ter o que lembrar no calor da solidão...
Não vou fazer a hipócrita e dizer que devemos viver com a angustia da tristeza para que o bem se aproxime lentamente e vá ficando quando necessário( isso é coisa de escritor de revista astrológica, e esse não é o ramo profissional que desejo seguir:P), só sempre achei que a felicidade apesar de necessário, vem naturalmente de frutos colhidos aos poucos...  sempre achei que momentos felizes são aqueles em que apenas vivemos e nada mais, sem pensar na proporção de suas possíveis lembranças futuramente... 
 Enfim, resumindo felicidade pra eu (por que se fosse pra mim, eu seria índia :P) deve sim ser esperada, mas nunca se tornar fardo pesado, nunca se tornar algo incomodo. 
Pois tudo que incomoda tira a tranquilidade e tudo que tira a tranquilidade é acompanhado de uma ponta de tristeza, substantivo do qual a felicidade corre tanto que nem em lista alfabética as duas palavras se encontram... ;P 





3 comentários:

  1. Sim, dei uma abandonada no mundo dos blogs, mas, lendo seu post, muito além de discutir o que é ser feliz ou não, qual é a escolha certa ou não, o que é ganhar e perder, você me deixou feliz, pois, me fez lembrar do tempo em que eu escrevia leve igualzinho você.
    Felicidade às vezes é se lembrar.

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  2. Muito legal a sua reflexão. Penso que a felicidade é um estado interior que vem de dentro para fora e não depende de nada e de ninguém.
    Noossa!!! Ainda bem que sua mãe parou de fumar, os danos no organismo são mesmo terríveis mas com consciência e coragem se consegue parar.

    Bjs :)

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  3. Acho que o sentido de felicidade é diferente p cada pessoa... Bens materiais, viagens, família... Isso é tão relativo, não é mesmo?
    Aproveito para mandar o link do meu novo blog, excluirei o "Tagarelice" mas começarei uma nova etapa nesse aqui http://mona-lisa-para-brisa.blogspot.com.br/. Beijo p vc.

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